quarta-feira, 25 de maio de 2011

Continuidade da última atividade






Referente à temática, tenho mais uma pergunta: quais os textos, na cartilha, que tratam do tema? Citem títulos e páginas, e comentem sobre as possibilidades de abordagem do tema no ensino de EJA.

Até sexta.

Profª. Jeane Andrade
SEPPEJA/CODAP-UFS

11 comentários:

  1. Flaubert

    Novamente sobre a escravidão... Um assunto aparentemente mais relacionado com História e Literatura. Mas é claro que inúmeras outras ciências e áreas de conhecimento podem realizar reflexões sobre a temática, principalmente artes, sociologia e, claro, a minha, Filosofia. O básico seria minha estratégia, ler os textos em grupo. Dividir a classe em pequenas equipes, cada uma leria o texto, talvez buscando interpretações diferentes aos poemas. Trazer novos textos sobre escravidão ou transcender essa questão, trazendo letras de sambas etc. Dar espaço para os alunos verbalizarem o que eles pensam sobre a escravidão e o preconceito racial.

    ResponderExcluir
  2. A última atividade foi sobre o perfil do aluno da EJA. É sobre esse assunto q devemos abordar o q a cartilha diz a respeito, ou é sobre a escravidão, assunto que foi comunicado no blog, mas ainda "não debatido" nas reuniões?
    Perfil do aluno da EJA? ou Escravidão?

    ResponderExcluir
  3. É também estou em dúvida em relação ao texto que será trabalhado!

    ResponderExcluir
  4. No entanto um país que aspira a ser potência, conduzido por um tipo de jornalismo típico de países atrasados, caiu de cabeça na interpretação de que o livro ensinava a escrever errado. Criado o primeiro tumulto, personagens ilustres caíram de cabeça na versão vendida. O país inteiro repetiu a ficção criada, as melhores cabeças da mídia de massa embarcando em uma canoa furada, apenas repetindo o que ouviram falar.
    Sem que um só tivesse ao menos lido o capítulo, deram o que lhes era pedido: condenações do livro e da autora, pela discutível vantagem de saírem em jornais e programas de TV... dizendo bobagens.

    ***

    De repente, uma professora séria foi achincalhada, ofendida, tornando-se inimigo público, merecendo longos minutos no Jornal Nacional.
    Episódio semelhante ocorreu alguns anos atrás com uma professora de psicologia que fazia pesquisas sobre "redução de danos" – um tipo de política de saúde visando ensinar os viciados a não se matarem. Foram apontadas – ela e sua orientadora de 68 anos – como traficantes em blogs de esgoto de portais de grande visibilidade. Depois, essa acusação leviana repercutida no Jornal Nacional.

    ***

    Em alguns setores, o país vive momentos de trevas, de um atraso similar ao macartismo americano dos anos 50, como se toda a racionalidade, lógica, valores da civilização tivessem sido varridos do mapa. E tudo debaixo do álibi de uma luta política implacável, que ideologiza tudo, transforma qualquer fato em campo de batalha, escandaliza qualquer coisa, fuzila qualquer pessoa em nome de uma guerra que já não tem rumo, objetivo. É como um exército de cruzados voltando das batalhas perdidas e destruindo tudo o que veem à sua frente apenas porque aprenderam a guerrear, a destruir e, sem guerras pela frente, praticassem o rito da execução sumária por mero vício.

    ResponderExcluir
  5. Não só de jornalismo acéfalo vive a mídia brasileira. Congratulações a Luis Nassif...
    O escândalo do livro que não existia
    (retirado do blog do jornalista Luis Nassif)

    Durante dias e dias o país inteiro discutiu uma miragem, um não-fato, algo que não existia. E na discussão se leu de tudo, analistas com julgamentos definitivos sobre a questão, acadêmicos soltando sentenças condenatórias, jornalistas atirando flechas na miragem. E tudo em cima de uma nuvem, uma sombra, um ectoplasma que nunca existiu.
    Poucas vezes na história contemporânea se viu manifestação tão atrasada do que seja opinião pública latino-americana. Parecia mais um daqueles contos do realismo fantástico de um Garcia Marques, uma parábola familiar de Julio Cortazar.
    Refiro-me a esse episódio sobre o suposto livro que ensinaria as crianças a ler a escrever errado.

    ***

    Esse livro, sobre o qual tantas mentes brilhantes despejaram esgoto puro, não existe. Inventaram um livro com o mesmo nome, com a mesma autora e imputaram a ele um conteúdo inexistente no livro original.
    O livro massacrado não defendia a norma "inculta". Apenas seguia recomendações do Ministério da Educação, em vigor desde 1997, de não desprezar a fala popular. Era uma recomendação para que os jovens alfabetizados, que aprendem a falar corretamente, não desprezem pessoas do seu próprio meio, que não tiveram acesso à chamada norma culta.

    ***

    ResponderExcluir
  6. Olá, Meu nome é Flaubert... Finalmente encontrei um bom texto discutindo a falsa polémica do livro que ensinava errado e que desrespeitava a gramática e a tal da norma culta. Não perco mais meu tempo assistindo TV ou lendo bobagens de certos setores da mídia tupiniquim. Dá trabalho encontrar alguém sensato no meu de tanta brutalidade midiática, mas, quando se procura, é possível encontrar algo de bom.

    ResponderExcluir
  7. Flaubert novamente...

    Continuando com o debate do preconceito linguístico segue endereço de um debate sobre o assunto. No caso, é uma edição do programa “Observatório da imprensa”, o qual é exibido todas as terças-feiras na TV cultura.


    http://www.youtube.com/watch?v=g_YB5fr-RZg

    ResponderExcluir
  8. Flaubert Marques da Cruz1 de junho de 2011 às 19:01

    FLaubert

    Depois do ultimo encontro finalmente conseguir entender que tipo de pergunta é que deveríamos formular sobre os textos. A professora Josefa sempre comentava tanto aqui no blog como nas reuniões, mas não consegui interpretar sobre os direcionamentos das perguntas que deveríamos fazer aos alunos. De agora em diante elaborarei propostas mais adequadas. Mas, por enquanto, ficarei apenas indicando alguns vídeos ou textos sobre as temáticas discutidas.

    ResponderExcluir
  9. Olá Josefa, e demais colegas...
    Semana passada não pude comparecer ao nosso encontro, explicando o porque da ausência de meu comentário nesta semana. Mas espero estar amanhã no curso, para podermos socilaizar tantos bons conhecimentos que estamos adquirindo, sobre o outro, e consequentemente, sobre nós mesmos!
    Até logo...
    Carmen Ligia.

    ResponderExcluir
  10. Acompanhando as discussões da semana, vejo que estamos crescendo na condição de estabelecermos o debate!!!
    Podem concordar ou discordar!
    Mas, ratifico que necessitamos do debate!

    ResponderExcluir
  11. Sou Jucicleide,Referente aos textos na cartilha que tratam do tema são: escravidão 01 pág. 44, escravidaão 02 pág. 45, e a ecravidão negra no brasil pág. 46. Formaria grupos, cada grupos leria o texto interpretando, levaria novos textos para que os alunos verbalizem o que eles acham a respeito da escravidão no brasil e o preconceito racial.

    ResponderExcluir