Olá a todos,
nesta sexta-feira, os textos propostos são: "Escravidão 1" e "Escravidão 2". No último encontro, foi iniciada a discussão sobre o dia 13 de maio, dia da abolição da escravatura no Brasil. Este tema será aprofundado através das leituras feitas pelos participantes. Como está previsto no cronograma, esta semana teremos a apresentação do professor Genivaldo que, provavelmente, trabalhará com outro(s)texto(s), ainda não informado(s).
Até sexta.
Profª. Jeane Andrade
SEPPEJA/CODAP-UFS
Olá, meu nome é Flaubert. Dessa vez não estou aqui para contribuir com a discussão mais sim para tirar uma dúvida. Num dos “slides” apresentados no ultimo encontro havia um texto elaborado por aluno em fase de alfabetização. Julguei o tal texto muito parecido com uma música de Gilberto Gil chamada “Domingo no parque”. Gostaria de saber dos demais se gostaram dessa ideia de apresentar textos importantes para a história da cultura popular brasileira para os alunos.
ResponderExcluirQuanto à qüestão da escravidão, essa foi muito bem apresentada pelos poemas e pelo pequeno texto que os sucede. Claro que há sempre algo a mais para se dizer sobre isso, principalmente por estarmos afastados por pouco mais de um século daquele 13 de Maio.
ResponderExcluirRecomendo que os demais assistam um filme chamado “Quanto vale ou é por quilo” (2005), de Sérgio Bianchi. O tal filme além de ser releitura de conto machadiano que aborda a escravidão e a questão do negro no Brasil, ainda problematiza o social no cenário contemporâneo.
Olá, Flaubert.
ResponderExcluirRespondendo sua pergunta: todos os textos são bem vindos, desde que estejam pautados na proposta de leitura e escrita defendida até então. Não há, desse modo, exclusão de nenhum gênero textual. Em relação aos termos apresentados, "cultura popular brasileira"; havendo o propósito de abordar essa temática seria interessante levantar questionamentos referentes à ideia de "cultura" e à delimitação "popular".
Profª.Jeane Andrade
SEPPEJA/CODAP-UFS
É um tema bastante pertinente nos dias de hoje. Nos leva a uma reflexão do que realmente seja a definição da escravidão. Nosso país aboliu a escravidão, no entanto, o que podemos perceber foi que os negros saíram das senzalas, direto para os morros e favelas deixando assim uma macula ate os dias atuais, reconhecendo assim uma necessidade de se trabalhar de forma pedagógica o que realmente aconteceu de forma dinamizada e eficaz.
ResponderExcluirSerá que realmente abolimos a escravidão ou simplesmente a empurramos para debaixo do tapete, criando miríades de outros problemas quanto o que se deveria fazer era avaliar a extensão das mazelas gestadas por mais de 300 anos de economia e sociedade escravocrata? Quantos apresentadores de telejornais são negros, ou quantos astros de novelas ou capas de revistas são negros? Pouquíssimos. Claro que o problema não se resolve apenas com a inclusão, mas passa também por avaliações profundas das consequências de séculos de marginalização. Não se fazem necessários apenas questionamentos e reformulações no campo da legislação, mas também nas problemáticas relativas a estética, discurso, formação educacional e blábláblá. O que seve fazer ao apresentar em sala de aula textos que tematizam a escravidão é justamente tentar não apenas cutucar os alunos e deixar que esses apresentem o que pensam ou como são afetados por isso no dia-a-dia, mas também evidenciar a complexidade da questão e as suas mais diversificadas formas de manifestações.
ResponderExcluirQuem hoje conhece mestres como Noel Rosa, Pixinguinha, Nelson Cavaquinho, Cartola? Quase ninguém! E isso só se tratando de música, que, devido à “internet” se tornou algo de acesso facílimo, avalie as demais manifestações artísticas. Como podemos discutir as consequências do modo como supostamente o Brasil aboliu a escravidão se os elementos culturais de raízes africanas são relegados ao esquecimento não apenas pela grande mídia mas também pelos currículos educacionais?
ResponderExcluirFlaubert...
ResponderExcluirComo o assunto da vez é a fomentação de discussão sobre a escravidão e suas consequências sobre a sociedade brasileira contemporânea vale a pena outra dica de filme, dessa vez não um título que aponta críticas severas a marginalização sofrida pelos afrodescendentes, mas sim filme que faz um elogio às influências benéficas da musicalidade e elegância da cultura africana sobre a cultura popular brasileira. Saravah (1969), documentário francês dirigido por Pierre Barouh. O tal filme trás entrevistas com Pixinguinha, Maria Betânia, Paulinho da Viola, Baden Power etc.
meu nome é Angela sou graduada em padagogia eu começaria com uma conversa informal , perguntaria para eles quem já assistiu a novela escrava Isaura que fala sobre a escravidão ouvia o que eles tinham a me dizer e em seguida poderia trabalhar a cultura , as comidas típicas da época da escravidão etc...
ResponderExcluirMeu nome é Jucicleide, sou graduada em Pedagogia, em relação aos textos apresentados sobre escravidão no Brasil, haveria um propósito de abordar essa temática levantando questionamentos à idéia de "cultura popular".
ResponderExcluirparabéns a todos que tomaram a iniciativa de fomentar o debate acerca destes textos que tratam sobre o tema da ESCRAVIDÃO.
ResponderExcluiropino que alguns de vocês foram mais pertinentes e outros mais evasivos como a caso de Juci: não vejo por que nos desviarmos para o tema da cultura popular se estamos tratando de forma mais direta sobre ESCRAVIDÃO.
continua o debate!
Pediria que detalhassem melhor a ideia apresentada